Apesar de representar emprego e renda para pessoas e um bem coletivo para a sociedade, a reciclagem no Brasil tem um imenso potencial inexplorado. Dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) apontam, por exemplo, R$14 bilhões perdidos por falta de reciclagem. Todos os anos, são 12 milhões de toneladas de resíduos sólidos desperdiçados.
Encarando pelo lado positivo, esse potencial ainda inexplorado oferece grande margem de crescimento. E nós já temos condições de alcançá-la!
Números (e um pouco de análise)
A World Wildlife Fund (WWF) aponta o Brasil como o quarto maior produtor de lixo plástico do mundo. Das 11,3 milhões de toneladas, apenas 1,28% são reciclados. Em contraste com a média global, estamos longe dos já baixos 9% de resíduos reciclados no mundo.
O serviço de coleta seletiva, básico para separar os resíduos, está presente em apenas 17% dos municípios brasileiros, segundo a ONG Compromisso Empresarial de Reciclagem (Cempre). Isso impede, sobretudo, que as também escassas centrais de triagem trabalhem em suas capacidades máximas. Não chegam resíduos o suficiente.
Como resultado, temos um sistema falho, reforçado pela falta de conhecimento público. Em 2018, o Ibope verificou que 66% da população sabe “pouco ou nada”, sobre coleta seletiva. Não por acaso, 40% de todo o nosso lixo é descartado inadequadamente.
Mas espere: há esperança!
A PNRS e a reciclagem no Brasil
Para que possamos escrever uma nova página da reciclagem no Brasil, precisamos assumir duas frentes de ação. A primeira, nós – e você! – estamos fazendo aqui: informação.
A sociedade precisa entender a importância econômica, ecológica e social da reciclagem no Brasil. Mudar padrões de consumo, mas principalmente mudar a forma como lida com seus resíduos. O mesmo vale para empresas.
E, como falamos acima, este artigo encerra com otimismo! A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que completou 10 anos em 2020, possui estratégias para reduzir a geração de lixo, além de estabelecer metas e, acima de tudo, processos para aumentar nossa capacidade de reciclar resíduos para 30% do que produzimos anualmente. Basta cumprir o que está escrito.
Nesta cadeia de agentes, entra a Mazola Ambiental: somos uma empresa certificada pela ISO 9001 e pela ISO 14001, o que atesta nossa eficiência e nossa transparência em processos de coleta, triagem, gerenciamento, logística reversa e destinação de resíduos, com foco na indústria automotiva.
Oferecemos soluções corporativas que impactam positivamente cada indivíduo da sociedade. Quer conhecer mais sobre nossos serviços? Clique aqui.
Antes de falar de design circular, é preciso falar da origem do design. Com a Revolução Industrial do século 18, o conceito de produção em massa deixou de ser teórico. O acesso universal a bens e serviços se tornou tecnicamente viável. Havia agora a necessidade de se encontrar soluções para tornar a produção inteligente. O designer surge com a responsabilidade de designar os recursos da melhor maneira possível.
Design significa ter e desenvolver um plano, um projeto, significa designar. É trabalhar com a intenção, com o cenário futuro, executando a concepção e o planejamento daquilo que virá a existir
Mônica Moura – designer e pesquisadora
A filosofia do Design, chamada em inglês de Design thinking, dita os rumos da indústria, do consumo e da sociedade. Após a Crise de 29, originada pela quebra da Bolsa de Valores de Nova York, os profissionais de Design foram instruídos a desenvolver produtos com obsolência programada. Para aumentar o consumo, era necessário comprar um produto, usá-lo por um período curto de tempo, descartá-lo e comprar um produto novo.
Ainda que haja justificativas para alguns produtos terem obsolescência programada, como lâmpadas mais baratas feitas a partir de componentes de menor durabilidade, essa não é a regra. Eletrônicos, como celulares e videogames, são descartados ainda em bom estado para que um modelo mais recente seja comprado.
Design circular: uma mudança de paradigma
Este modelo de economia linear é insustentável. Produz grandes quantidades de resíduos, descartados no meio ambiente – só o plástico mata, anualmente, 100 mil animais marinhos no mundo. Os produtos não são, em geral, construídos para serem desmontados depois. Isso impede uma reciclagem adequada.
O conceito de design circular busca, a exemplo do Design thinking tradicional, reimaginar a indústria, o consumo e a sociedade. Em vez de produtos apenas acessíveis com um desempenho razoável, o design circular pensa no impacto destes produtos de forma mais ampla. O poliéster tem antimônio na composição. Este metal pesado é potencialmente cancerígeno. Este é um “produto de qualidade”?
O lixo é um erro de design. O design circular busca criar um mundo sem lixo: produtos pensados para serem ressignificados, sem perda de valor agregado. Matérias-primas que não agridam o meio ambiente ao serem extraídas ou descartadas. Desenvolver ciclos produtivos a base de fontes de energia limpas. Colocar fim à padronização e celebrar a diversidade no consumo.
O design circular é um recomeço. A exemplo do surgimento da profissão, tem um desafio imenso à frente. E, assim como no passado, seu êxito pode representar uma mudança para melhor no mundo em que vivemos.
Leia mais sobre meio ambiente e sustentabilidade no nosso blog.
Em meio a uma pandemia, outros assuntos parecem menores. Mas a verdade é que, antes do novo coronavírus colocar o mundo na quarentena, a Humanidade já fazia um “belo” trabalho para colocar o seu futuro em xeque. Desmatamento, queimadas e poluição colocam mais de um milhão de espécies em risco de extinção e, num olhar realista, a nossa é uma delas. A questão marítima é particularmente importante, a ponto da ONU definir a década entre 2021 e 2030 como “a década do oceano”. E há muito o que ser preparado já em 2020.
Entre agosto e outubro de 2019, um vazamento de petróleo cru atingiu mais de dois mil quilômetros nos litorais do Nordeste e Sudeste do Brasil. O maior desastre ambiental registrado no litoral do país retirou mais de mil toneladas de óleo das praias nordestinas. Com os responsáveis ainda não identificados, os danos perdurarão por décadas: a contaminação de corais, mangues, além das mortes de peixes e formas de vida em geral ainda são difíceis de estimar, mas comprometeram a natureza e a economia locais, dando uma dimensão social ao acidente.
Em escala global, outro problema aflige ambientalistas: o plástico, que descartado inadequadamente, desemboca nos oceanos e contamina peixes. Há a previsão, inclusive, de que o peso de plástico nos oceanos do mundo supere o de peixes até o ano de 2050. O documentário “Garbage Island”, produzido pela revista Vice, denuncia que a região do Pacífico Norte conhecida como “Plastic Patch” (“remendo plástico”) contém mil partes de plástico para cada plâncton. Águas com seis partes de plástico por plâncton já são consideradas poluídas. Além de tornar os peixes impróprios para consumo, já que o plástico se acumula no interior dos animais, esta concentração compromete a produção de oxigênio no mar, colocando todo o ecossistema em risco.
O grande desafio dos ambientalistas na “Década do Oceano” é trazer o debate para o dia a dia. As lideranças políticas mundiais precisam tomar decisões, mas é o povo quem deve pressioná-las. A indústria também precisa repensar seus métodos de produção, reduzindo a extração de matérias-primas e aumentando a reciclagem e o upcycling. O consumo sustentável precisa deixar de ser um diferencial para ser a regra.
A escolha para os próximos dez anos é simples: nadar ou afundar.
Estamos em época de praia, piscina, cachoeira, trilhas… Tantos passeios ao ar livre, aproveitando as férias e conhecendo lugares novos, com paisagens maravilhosas neste clima de Verão. Mas, mesmo com todo esse clima de diversão, precisamos ter responsabilidade.
A natureza, com todo o cuidado, nos oferece paisagens e momentos inesquecíveis, e precisamos retribuí-la com o mesmo carinho. A principal ajuda que podemos dar? Descartando nosso lixo de maneira correta!
Em abril de 2018, o Senado aprovou a proibição de uso e fabricação de plásticos descartáveis no Brasil, como copos, pratos e outros descartáveis.
O mais falado, até então, é o canudo descartável. A primeira cidade a adotar esta nova conduta foi o Rio de Janeiro, onde a Vigilância Sanitária operou um grande trabalho de fiscalização. O estabelecimento que não substituísse seu uso por um canudo biodegradável, ou até mesmo o descartasse, poderia levar uma multa de até R$ 6 mil.
Pode parecer um exagero, por ser um pedaço de plástico tão pequeno em comparação a outros produtos existentes no mercado, porém seu impacto no meio ambiente, principalmente na vida marinha, é algo gigantesco.
É estimado que, no Brasil, cerca de 720 milhões de descartáveis sejam utilizados por dia, correspondendo a 1.500 toneladas de resíduos, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos (ABRELPE).
Diversas espécies estavam, e ainda estão, sendo gravemente comprometidas pelo descarte incorreto de canudos, copos e outros descartáveis ao mar, sendo as tartarugas o principal alvo desta irresponsabilidade. Isso porque, ao confundirem com pequenos peixes e seres marinhos que servem de alimento, ingerem plástico, se enroscam e se machucam, causando mortes por sufocamento, cortes, entre outros. Uma triste realidade.
De acordo com a ONU, o plástico representa 80% do lixo nos oceanos. Para reverter esta situação, é de suma importância que todos passem a descartar corretamente seus lixos ou até mesmo diminuir sua produção, utilizando métodos de reciclagem, reutilização e outros.
Para que todos possam curtir ainda mais as férias, de maneira saudável e positiva, seja responsável! Sua consciência e o planeta agradecem.
Inovando por um mundo sustentável.
A Mazola Ambiental traz inovação e pioneirismo através do processo Recfil, que consiste no processamento de Filtros de Óleo; Combustível e Ar automotivo, com trituração, separação de líquidos e sólidos e metais e não metais. O processo permite a reciclagem de aproximadamente mil kg de resíduos por hora.
O Recfil garante que todos os resíduos sejam destinados de maneira ambientalmente correta. Um quilo de filtro que seria descartado, após processado pelo Recfil, se transforma em apenas 360g de material contaminado a ser descartado. Os outros 640g retornam para a cadeia para reciclagem.
De acordo com a Abrafiltros, a meta até 2019 é reciclar 22% dos filtros comercializados no estado de SP, resultando em mais de 7,7 milhões de filtros de óleo lubrificante automotivo, reciclados no período.
A Mazola Ambiental é certificada ISO 9001 e ISO 14001, o que garante a segurança das operações, eficácia no processo logístico e qualidade no processamento, além do melhor aproveitamento dos resíduos recicláveis. Em uma década, a Mazola Ambiental já destinou corretamente mais de 70 mil toneladas de diversos materiais.
Mazola Ambiental, Inovando para um mundo sustentável.