O aço. Essa é resposta. O aço foi inventado em 1856 por Henry Bessemer. Na Idade Média, era usado o Ferro Fundido que precedeu o aço. Diferente de outros tipos de resíduos, o aço não tem como destino aterros ou lixões, o que aumenta consideravelmente a preocupação com o descarte desse material.
Hoje, empresas de Gestão Ambiental, ferros-velhos e sucateiros são responsáveis pelo recebimento e destinação correta do aço. Na outra ponta está a usina, que utiliza toda a sucata para fabricar aço novo. Tudo muito bem estruturado, fazendo com que aço novo e usado se encontrem e se misturem em harmonia, em ligas poderosas e eficazes.
O setor estimula a coleta e recicla o aço contido nos produtos no final da vida útil, empregando-o na fabricação de novos produtos siderúrgicos, sem qualquer perda de qualidade. O aço é 100% reciclável. Essa sucata pode ser transformada infinitas vezes em um novo aço sem perda nenhuma de qualidade.
O metal pode ser fabricado a partir da combinação do minério de ferro com o carbono contido no carvão, por exemplo, aquecidos em alto-forno, ou por meio da reciclagem da sucata de aço, feita em forno elétrico.
O uso da sucata na fabricação de aço reduz os impactos ambientais. Na reciclagem, o consumo de energia elétrica chega a ser 80% menor. Isso se dá pelo fato de o material reciclado ser quimicamente próximo dos materiais de seu ciclo comum, então consome menos energia e provoca um impacto ambiental menor. Além disso, o processo de reciclagem ajuda na preservação dos recursos naturais, pois evita a extração de matéria-prima, o que reduz ainda as emissões de CO2.
Por essas e por outras fica fácil afirmar que o aço é um dos materiais mais reciclados do mundo. Mas, apesar disso, não existem ações governamentais no sentido de incentivar e fomentar a prática. Medidas como deduções fiscais e políticas para renovação da frota de veículos e para o descarte adequado de eletrodomésticos seriam interessantes propostas para que esse percentual cresça. A natureza agradece.