A logística terrestre é fundamental para o Brasil. Com uma malha ferroviária aquém das necessidades do país, é por meio das estradas que nossas riquezas circulam. Não só internamente, como também para destinos em todo o mundo.
Seja por veículos próprios, transportadoras ou correios, o cálculo da pegada de carbono é fundamental. A partir de métricas específicas, é possível encontrar formas de reduzir o impacto ambiental e, no processo, tornar a logística terrestre mais barata.
Objetivos, compreensão e metodologia
O cálculo das emissões da logística terrestre é um meio para alcançar outros objetivos. Assim sendo, saber o que se busca a partir da informação é essencial. Assim, você saberá quais campos do cálculo precisam de um maior detalhamento e quais dados específicos levantar.
É possível que você precise reportar as emissões a um cliente, o que exige um relatório com as emissões dos serviços prestados e evidências que comprovem o cálculo. Também é possível que seu objetivo seja descarbonizar a logística terrestre. Nesse caso, é importante delimitar cada ação do processo e encontrar formas de otimizá-las, reduzindo as emissões.
Para isso, é preciso compreender a sua operação logística. O que é feito por você e o que está a cargo de terceirizados? É possível melhorar resultados terceirizando um processo ou “repatriando” o que é feito externamente? É possível reestruturar o sistema de entregas para aumentar a produtividade reduzindo a quilometragem da frota? Quais seriam os esforços necessários para isso?
Outro ponto importante é definir a metodologia de calcular as emissões. É possível escolher entre dois principais: pelo consumo de combustível ou pela distância percorrida. A escolha vai interferir diretamente no plano de ações. Impactos medidos por combustível vão trazer insights sobre substituição de frota, alteração na matriz energética e afins. Já impactos medidos pela distância percorrida vão inspirar novas rotas, redesenho do volume de entregas no mesmo frete e assim por diante.
Levantando dados e calculando a pegada da logística terrestre
A fonte dos dados, sem dúvida, deve ser confiável e auditável por terceiros. Como resultado, suas conclusões podem passar por checagem de clientes e investidores.
Recursos como GPS para o deslocamento de veículos e inventário para o cálculo da massa dos produtos deslocados são essenciais. Ao mesmo tempo, produtos despachados pelos correios podem ter a aferição de distância por um simples cálculo entre CEPs.
O cálculo em si segue uma fórmula que, embora aparente complexidade, é bastante objetiva:
O fato de emissão do combustível nada mais é que um valor para converter a quantidade consumida em emissões de CO2, sendo obtido através de estudos de combustão.
A Mazola Ambiental faz um controle rigoroso para garantir a eficiência em processos. Promova a sustentabilidade economicamente viável com pegada ambiental reduzida. Clique aqui e saiba mais.