Uma gestão descomplicada dos resíduos sólidos torna a sua operação mais eficiente, ao mesmo tempo que reduz gastos e respeita a legislação ambiental. Mas, principalmente por falta de informação, muitas empresas não atingem o seu potencial máximo nesta área importante não só por aspectos de governança, mas também ambientais e sociais.
Por esse motivo, a Mazola Ambiental preparou um guia de práticas para facilitar a sua tomada de decisão. Continue a leitura e saiba como você pode implementar uma gestão descomplicada de resíduos sólidos na sua empresa.
A armazenagem de resíduos sólidos
Antes da destinação final, sua empresa precisa armazenar os resíduos sólidos que produz. E, sobretudo na parte da produção, é possível ser mais eficiente.
Você sabe quantos resíduos produz hoje? Se você não tem essa informação, detalhada em quantidades e qualidades, não saberá se tem condições de otimizar processos para produzir menos. Com menos resíduos, a logística de armazenagem é mais simples e, principalmente, mais barata.
Sobre os resíduos sólidos que você não tem como evitar, o que está sendo feito sobre a armazenagem? Ela respeita as especificidades de cada material? Há risco de contaminação? A segurança e o bem-estar dos colaboradores está garantida? Quais soluções podem ser aplicadas?
Categorias e logística
Cada resíduo possui necessidades especiais. Resíduos orgânicos do refeitório podem ser guardados em sacos plásticos, mas também precisam ser coletados semanalmente. Por outro lado, resíduos perigosos, como embalagens e filtros de óleo, além de exigirem tambores metálicos, costumam ficar sob sua guarda por um mês.
Além disso, quanto mais perigoso o resíduo, mais exigente é a legislação. Resíduos orgânicos só precisam de uma declaração da empresa coletora. Ao mesmo tempo, resíduos perigosos precisam de contrato firmado com operadores logísticos licenciados, com rigoroso controle de coleta e emissão de Certificados de Destinação Final.
Inclusive, olho na papelada, pois existe uma série de documentos obrigatórios para uma empresa poder gerenciar os seus resíduos. Só para exemplificar com alguns: Alvarás (de funcionamento e da vigilância sanitária), Certificado de Registro no Ibama, Certificados de Movimentação de Resíduos (CADRI, específico para o estado de São Paulo) e Autorização Interestadual para movimentação de resíduos perigosos.
Uma questão legal
Não só um comprometimento ético com o meio ambiente e a sociedade, mas também uma obrigação com a lei. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é de 2010 e tem alcance nacional, mas, com o propósito de dividir responsabilidades entre a cadeia produtiva, não é pioneira. Ainda em 2006, o estado de São Paulo instituiu a Lei nº 12.300, a Política Estadual de Resíduos Sólidos. Dois anos depois, em 2008, via decreto, o Governo Federal estabeleceu penas e infrações específicas para crimes ambientais.
Ao longo da década, mais estados foram implementando complementos à PNRS, adaptando o espírito da lei às suas realidades locais: Santa Catarina, Rio de Janeiro e Minas Gerais são exemplos de destaque nesse sentido.
Mais recentemente, como já falamos por aqui, medidas como o SINIR e o MTR foram adotadas. Assim, os entes da cadeia produtiva e, da mesma forma, à sociedade civil como um todo contam com mais transparência nos processos.
A gestão de resíduos sólidos é uma área em constante evolução
Não importa o quanto você saiba hoje. Amanhã, a gestão de resíduos pode sofrer uma atualização que mude todos os processos. Portanto, a nossa última dica é: esteja sempre aberto para mudar e se adaptar. Dessa forma, você se descomplica de verdade!
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