A cena é quase parte do folclore nacional: se você caminhar o suficiente, vai encontrar um carro abandonado, enferrujando em alguma esquina da vizinhança. E, por mais que haja até certa poesia nas lembranças compartilhadas com estes veículos do passado, a questão da vida útil é um problema para a indústria automotiva. E a solução passa, sem dúvida, pela economia circular.
Dados de 2019 apontam que, só na cidade de São Paulo, recolhem-se mil veículos abandonados todos os anos. Em cada um deles, há matérias-primas que poderiam reduzir custos de produção, diminuir o impacto ambiental e gerar empregos. Como podemos mudar esta realidade?
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O que jogamos fora junto com um veículo?
Em primeiro lugar, um veículo tem muito mais componentes do que você imagina. É fácil lembrar da sucata metálica e dos pneus. Mas, junto com os quilômetros rodados, vão também a tinta da lataria, fios, óleos, tecidos e estofamento, além de plástico e, em alguns modelos, até mesmo madeira. Todos estes componentes, se devidamente tratados, poderiam seguir cumprindo sua função em outros veículos ou migrar para funções novas.
Mas isso é uma solução parcial. Veículos em final de vida útil são um problema ambiental e de saúde pública e precisam de uma abordagem estrutural.
A economia circular.
Sem economia circular, nosso padrão de consumo é insustentável
A Confederação Nacional da Indústria aponta que, nos últimos 30 anos, desenvolvemos tecnologia e aumentamos produtividade de tal forma que conseguimos extrair 40% mais valor econômico das matérias-primas. O problema, entretanto, é que a demanda por elas aumentou 150% no mesmo período.
Isso mostra como a economia linear, na qual produtos têm vida útil definida, não suporta mais os nossos padrões de consumo. Assim sendo, mesmo que não nos importássemos com o meio ambiente, não apostar na economia circular simplesmente nos obrigaria a parar de consumir.
Consumir menos insumos por veículo utilizado, emitir menos gases de efeito estufa, gerar menos resíduos e reciclar ao máximo é o início. Mas precisamos ir além. Toda a indústria precisa ser redesenhada. Dessa forma, as matérias-primas poderão ser utilizadas indefinidamente. Por analogia, pense no carro velho citado no início deste texto. Ao ser descartado, além das matérias-primas perdidas, um novo veículo teve de ser fabricado. Tornar processos e produtos mais eficientes economizaria recursos não só da indústria, mas também do consumidor, que precisaria desfrutar de seus produtos por mais tempo.
O que você pode fazer agora?
A Política Nacional de Resíduos Sólidos já torna os entes da cadeia produtiva corresponsáveis pela destinação final dos seus resíduos. Por que não contar com o apoio de uma empresa certificada pela ISO 9001 e pela ISO 14001 para cuidar disso com o máximo de eficiência? A Mazola Ambiental atende a pontos geradores e indústria com gerenciamento de resíduos para remanufatura. Nossa logística reversa permite captar uma peça no final da vida útil e retorná-la à fábrica de origem. Lá, ela se torna uma peça remanufaturada, de igual qualidade e durabilidade que as novas, mas até 40% mais barata. Além disso, processos como o RecFil, pioneiro na América Latina, atuam para que o processamento de filtros, como o de óleo, combustível e ar, recupere os componentes dos resíduos, com separação do líquido e sólido e, posteriormente, metal e não-metal, com a destinação ambientalmente correta.
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