Adotar a sustentabilidade em processos industriais, inclusive na indústria automotiva, acima de tudo, é um desafio em nome da vida do planeta. Ou fazemos algo a respeito ou estaremos colocando em xeque nossa própria existência.
Esta não é uma missão para um grupo pequeno de pessoas resolver sozinho. Mas a indústria automotiva pode, de fato, inspirar mudanças que tragam resultado. Ao mesmo tempo, há um enorme potencial para reduzir custos e otimizar processos na cadeia produtiva.
Principais fontes de poluição
O problema mais aparente é o plástico. Mas ele não é o único. Guardadas as proporções de escalas, há ameaças até mais urgentes.
Por exemplo, os metais pesados. Elementos como ródio, cádmio e cobre, presentes nos automóveis, são altamente tóxicos para seres vivos e tendem a se acumular ao longo da cadeia alimentar. Veículos descartados em “cemitérios”, sem a destinação correta, acabam poluindo oceanos e também solos.
Exposição prolongada ao cádmio pode levar a câncer de pulmão e enfisema. O cobre, a anemia crônica. O ródio, por sua vez, compromete o funcionamento da tireoide.
Os “5 R” na indústria automotiva
Repensar processos pode trazer à indústria automotiva uma necessária mudança de perspectiva sobre o uso de recursos naturais.
De olho na ecoeficiência, o setor precisa minimizar o uso de matérias-primas e energia em sua produção, bem como eliminar o descarte de materiais pós-uso. Para isso, deve aumentar a reciclagem de materiais, adotar práticas sustentáveis no dia dia e desenvolver produtos capazes de serem reciclados ao fim de suas vidas úteis.
A prática da reciclagem já é muito presente na indústria automotiva, mas precisa se tornar a nova norma em produções. O plástico, por exemplo, que compõe de 15% e 20% do peso total de um automóvel, pode ter o seu desperdício reduzido a zero. O mesmo vale para os metais pesados, muitos deles reutilizáveis (alguns, inclusive, altamente valiosos).
Para isso, é preciso aprender a recusar modelos que violam a economia circular. Além do alto custo ambiental, soluções que não consideram a sustentabilidade perdem um potencial de geração de receitas que, em um mercado com margens tão apertadas, não pode ser ignorado.
Alternativas para o setor automotivo inspirar a sustentabilidade
A indústria automotiva, assim como qualquer outra, não tem como, sozinha, resolver o problema da poluição. Mas, principalmente pela sua escala, é capaz de inspirar mudanças generalizadas.
A seguir, listamos algumas alternativas capazes de levar o setor para este caminho.
Transição para veículos elétricos: uma das soluções mais eficazes para reduzir a poluição total dos automóveis. Os veículos elétricos não emitem gases de escape nocivos, como por exemplo dióxido de carbono e óxidos de nitrogênio.
Melhoria dos combustíveis: biocombustíveis de segunda geração, dentre outros, também podem reduzir significativamente as emissões de poluentes pela frota automotiva. Esses biocombustíveis podem vir de resíduos agrícolas ou de outras fontes renováveis, diminuindo o impacto ambiental.
Novas tecnologias de redução de emissões: A indústria automotiva deve continuar investindo em tecnologias que reduzam as emissões de poluentes. Isso inclui aprimoramentos em sistemas de exaustão, catalisadores e filtros de partículas, retendo assim o máximo de poluentes.
Melhoria na gestão de resíduos: sistemas eficazes de gestão de resíduos automotivos evitam o descarte incorreto de óleos, lubrificantes, pneus e outras substâncias prejudiciais. A reciclagem e a reutilização, ao mesmo tempo, devem ter prioridade, garantindo que os resíduos não acabem nos oceanos.
Educação e conscientização: educar o público sobre a importância de proteger os oceanos e os impactos negativos da poluição é plantar uma semente. Campanhas de conscientização podem incentivar práticas sustentáveis, como compartilhamento de caronas, uso de transportes públicos e manutenção adequada dos veículos, só para exemplificar.
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