A onda de calor que vem assolando o Brasil aumentou temperaturas e reduziu umidade. Ao mesmo tempo, é uma situação de alerta para a saúde e de atenção para nossos veículos. Especialmente na calibragem dos pneus.
Podemos estar sobrecarregados de cuidados para adotar em relação aos efeitos adversos do clima, mas é igualmente importante olhar para nossos pneus. Ainda mais para quem atua com frota. Isso pode evitar danos e, como resultado, prejuízos.
Como a onda de calor afeta os pneus
Em primeiro lugar, devemos considerar a composição do ar que enche nossos pneus. O compressor que usamos nos postos de combustíveis empurra ar atmosférico, uma mistura de aproximadamente 78% nitrogênio, 20% oxigênio e 2% de outros gases.
Essa mistura tem dois pontos de atenção. A primeira diz respeito à densidade em relação à temperatura. Quanto mais quente, menos denso é o ar. Assim sendo, o calor faz o ar expandir. No ambiente fechado das câmaras de ar dos pneus, isso eleva a pressão. Aproximadamente, estamos falando de 1 libra (psi) a cada 5,5 ºC.
Com essa informação em mente, nem é preciso fazer contas para saber que a pressão dos pneus pode variar drasticamente dentro do mesmo dia: sob o sol do meio-dia, o asfalto pode chegar aos 70 ºC. Em dias quentes, que beiram os 30 ºC logo cedo, a temperatura do asfalto pode iniciar por volta dos 50 ºC. São, portanto, quase 4 libras a mais de pressão em um intervalo próximo de cerca de 4 horas.
Em segundo lugar, é preciso analisar o comportamento do oxigênio quando submetido ao calor. Um gás de moléculas menores e mais sensíveis ao calor, é fácil que ele escape dos pneus no ápice da onda de calor. Quando a temperatura cai, portanto, não só a pressão nos pneus diminui, mas o próprio volume de gás presente é menor.
Cuidando dos pneus em uso e no pós-uso
Da mesma forma que a temperatura dos pneus pode fazer a pressão subir cerca de 4 libras entre a manhã e o almoço, a tendência é que caia na mesma proporção do almoço para o fim da tarde. Exatamente a proporção que faz o consumo de combustível subir aproximadamente 1,5%.
Outros problemas de pneus com baixa calibragem são o desgaste desigual, pois as pressões podem variar sem uniformidade, redução na capacidade de frenagem e maior esforço sobre a borracha durante curvas. O risco de estouros também aumenta, colocando a segurança de condutores, pedestres e demais motoristas em risco.
A solução é monitorar constantemente a pressão nos pneus. Em casos de frotas grandes, investir em um equipamento próprio pode tornar o processo mais simples. As economias compensam o investimento.
E quando os pneus chegarem ao fim de suas vidas úteis, seja pelos impactos de onda de calor, seja pelo desgaste natural, contar com o suporte da Mazola Ambiental para o gerenciamento de resíduos sólidos é uma mão na roda! Clique aqui e entre em contato para saber mais.