A COP26, 26ª Convenção das Nações Unidas sobre o Clima, de fato, deixou um pouco a desejar. Principalmente, nas metas estabelecidas e nas cobranças pelas metas anteriores, também não cumpridas. Ainda assim, sendo um evento baseado em consensos, chegar ao fim com um acordo assinado é um alento.
Dessa forma, é preciso que empresas e indivíduos se organizem para ir além da COP26. Afinal, a sustentabilidade é essencial também para preservar a atividade econômica.
Sobre combustíveis fósseis e aquecimento global
A COP26 debateu sobre o uso de combustíveis fósseis, com o texto final pregando pela sua diminuição. Além disso, fala sobre acabar com “subsídios ineficientes” a esta fonte de energia.
É evidente que, enquanto a indústria global não migra para as fontes de energia renováveis, os combustíveis fósseis são essenciais. Não só para a atividade econômica, mas também para o bem-estar social. Ao mesmo tempo, os veículos elétricos e a hidrogênio, por exemplo, ainda não são acessíveis a toda a população, e sequer as alterações necessárias para que o abastecimento seja viável em escalas continentais existem.
Contudo, há outro material de uso em larga escala pela indústria automotiva que continuará sendo usado mesmo quando nenhum automóvel precisar de gasolina ou diesel. Material que, se não gerenciado corretamente, tem um potencial destrutivo tremendo.
Estamos falando, é claro, de pneus.
A Mazola Ambiental dá uma mãozinha para a COP26
A queima de pneus emite, só para exemplificar, monóxido de carbono, ácido benzeno, óxido de enxofre, oxidos de metais pesados e diversas dioxinas. Essa prática, ainda que ilegal, ainda é vista em muitos aterros sanitários e contribui enormemente no aquecimento global.
O Brasil produziu 40 milhões de unidades só em 2020, que levam até 600 anos para se degradar. Logo, estes pneus precisam de um gerenciamento ambientalmente adequado no pós-consumo.
Indo além da COP26, a Mazola Ambiental faz o gerenciamento de resíduos automotivos para, a partir dos seus pneus inservíveis, fomentar a economia circular por meio dos pneus remold. Com toda a estrutura refeita, incluindo lateral, obro e banda de rodagem, este produto, feito a partir de pneus usados, chega a custar metade do preço de um pneu novo.
Quando os pneus não podem mais ser utilizados na estrada, eles ainda têm muitas aplicações. Além de poder compor solas de calçados, pulseiras e até mesmo asfalto, o principal destino de pneus em fim de linha é se tornar combustível em cimenteiras. Em contraste com a queima ao ar livre, esses fornos industriais possuem filtros que retêm os gases estufa.
Para você, a grande vantagem é a adoção de práticas sustentáveis e transparentes, que já explicamos sobre a importância disso aqui e aqui. E, principalmente, com soluções inteligentes e eficientes, sob medida para as suas necessidades.
Clique aqui e conheça mais sobre o gerenciamento de resíduos da Mazola Ambiental.
Por definição, impacto ambiental é uma alteração nas propriedades, físicas, químicas ou biológicas, da natureza causada por ação humana. Ainda que sem este fim, o resultado do impacto ambiental afeta saúde, bem-estar e segurança da população.
Apesar de uma capacidade notável do planeta de sustentar a inconsequência humana, o aumento acelerado da industrialização mundial nos últimos 50 anos cobra seu preço. Em outras palavras, a cadeia produtiva como a conhecíamos é insustentável.
Assim sendo, já está mais do que na hora de considerar o impacto ambiental nos seus processos. Continue a leitura e veja como boas práticas da economia circular podem ajudar você!
Economia circular: uma forma sustentável de produzir
Você pode ler em detalhes aqui, mas, em síntese, a economia circular é uma solução econômica, social e ambiental. Ao contrário da economia linear, os produtos são idealizados para terem seus componentes reaproveitados. Assim, não há perda de qualidade e nem desperdício. Com o mínimo de resíduos, a poluição reduz drasticamente, bem como os custos de produção.
Outro ponto importante da economia circular é que ela não é um substituto ao descarte responsável. De fato, ela é um novo conceito de cadeia produtiva. Portanto, é uma solução de longo prazo e que deve concentrar esforços desde já, mas sem esquecer dos resíduos gerados hoje.
Como reduzir seu impacto ambiental agora mesmo
A Mazola Ambiental oferece uma série de soluções sob medida para o gerenciamento de resíduos automotivos. Com as certificações da ISO 9001 e da ISO 14001, somos reconhecidamente especializados em processos eficientes e ecologicamente responsáveis.
Por meio de Gerenciamento de Resíduos, Logística Reversa e RecFil, gestores do setor automotivo conseguem, igualmente, otimizar seus processos internos, gerar economia e entrar em conformidade com as exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Clique aqui para conhecer os nossos serviços e reduzir o seu impacto ambiental de forma sustentável também para o orçamento!
A sustentabilidade é um tema particularmente sensível no setor automotivo. Se você é gestor de uma concessionária, por exemplo, sabe das obrigações legais que precisa atender para operar o seu negócio.
O que vem crescendo de forma cada vez acelerada, entretanto, é a importância dada pelo consumidor final. Além de preço, qualidade e atendimento, a preocupação com o meio ambiente, sociedade e colaboradores se tornou um diferencial. Mas isso é temporário: em breve, a sustentabilidade será a regra do mercado.
Com o propósito de ajudar sua concessionária a sair na frente, continue a leitura e veja algumas práticas ESG que você pode adotar já!
ESG: sustentabilidade para além do ambiental
Já falamos aqui, mas vale a lembrança. O ESG (environmental social and governance) é um conjunto de padrões que levam à sustentabilidade. Nesse sentido, o conceito de sustentabilidade promovido pelo ESG é muito mais sofisticado e, seus resultados, muito mais eficientes.
Isso porque, ao se responsabilizar diretamente pelo bem-estar da população, pela redução do impacto ambiental de suas atividades e, principalmente, com práticas responsáveis e transparentes de gestão, uma empresa demonstra interesse no longo prazo. Assim sendo, será capaz de mudar a realidade de pessoas para melhor.
Essa preocupação tem se mostrado economicamente interessante. Grandes bancos oferecem linhas de crédito especiais para negócios sustentáveis. Precisa de verba para impulsionar sua concessionária? Adote práticas ESG e torne a missão mais simples!
Como incorporar práticas ESG à sua concessionária
O sucesso das práticas ESG na sua concessionária exige engajamento. Por isso, a primeira iniciativa é trazer a organização para o seu lado. Por exemplo, criando um comitê focado exclusivamente na busca por práticas sustentáveis. Em seguida, incorporar a sustentabilidade aos processos internos e à filosofia da empresa.
Fornecer benefícios em educação, saúde e moradia para seus colaboradores, além de melhorar o clima corporativo, vai construir uma imagem de marca empregadora no mercado, atraindo e retendo talentos. Da mesma forma, promover a diversidade e a inclusão social são importantes ferramentas para construir uma boa imagem na comunidade onde você está inserido.
Igualmente importante é a forma como você divulga suas novas práticas ao mercado. Mais do que produtos e serviços, empresas, incluindo concessionárias, vendem uma imagem. Explore o potencial de comunicação da sua reformulação institucional.
Adotar práticas ESG pode parecer difícil, mas é o único caminho para garantir a viabilidade no longo prazo. E, no que diz respeito às práticas ambientalmente corretas, sua concessionária não está sozinha. A Mazola Ambiental, empresa certificada pela ISO 9001 e pela ISO 14001, tem soluções sob medida para a sua gestão de resíduos automotivos e logística reversa.
Clique aqui e conheça nossos serviços.
O ESG se tornou, afinal, parte do vocabulário das principais empresas do mundo. Espera-se, em todo segmento, a adoção de práticas que levem em consideração o meio ambiente, o social e a transparência. Assim sendo, empresas do setor automotivo precisam, cada vez mais, implementar ações de impacto.
Entenda mais sobre estes conceitos e os desafios a serem superados no artigo de hoje!
O ESG e a essência por trás da sigla
“Environmental, Social & Governance”. Se a objetividade do ESG facilita o entendimento do que deve ser feito, por outro lado torna mais urgente a adoção de práticas verdadeiramente sustentáveis.
Porque este é um ponto que ainda gera confusão: ser sustentável vai muito além da questão ambiental. A sustentabilidade, de fato, está ligada às bases que sustentam uma atividade. E isso, sem dúvida, envolve também fatores econômicos e sociais.
Quando uma empresa adota práticas ESG, está criando as condições para se manter viável no longo prazo. Dessa forma, necessariamente terá de respeitar os limites da natureza, bem como o bem-estar da comunidade em que se insere e a saúde financeira de sua operação.
Os mal entendidos do setor automotivo
Algumas iniciativas que são veiculadas como “sustentáveis”, entretanto, não o são. Por exemplo, a comercialização de produtos que, apesar de não emitirem resíduos no consumo, são produzidos a partir de materiais raros, caros e tóxicos, coletados em processos ainda altamente perigosos para o meio ambiente.
Além disso, uma comunicação vaga não passa credibilidade. Termos como “100% sustentável”, “amigo do meio ambiente” e “totalmente verde”, sem transparência, podem inclusive prejudicar a imagem da empresa. Sem dizer como se alcançou os resultados anunciados, nenhuma prática pode ser chamada de ESG.
A Mazola Ambiental defende o ESG e o E-ESG
Para promover soluções de impacto, informação é fundamental. Dessa forma, a Mazola Ambiental acredita no E-ESG, o ESG assimilado a partir da educação.
Tornar públicas práticas verdadeiramente sustentáveis, bem como oferecer os processos mais eficientes e, principalmente, ser didático nos impactos positivos de tais práticas, faz a diferença. Buscamos ajudar você a compreender a relevância da sustentabilidade para melhores resultados de longo prazo no seu negócio.
Por isso, estamos presentes em todos os pontos da cadeia produtiva. Com eficiência, transparência e conformidade a legislações vigentes, atuamos lado a lado de gestores de autocentros, oficinas mecânicas, concessionárias, empresas de transporte, oficinas de troca de óleo, postos de combustível, indústrias ou empresas de gestão ambiental, só para exemplificar.
Facilitando o reaproveitamento, com processos de remanufatura e logística reversa, a Mazola Ambiental permite que práticas ESG se incorporem à filosofia da sua empresa organicamente, fazendo a diferença no mundo e nos negócios.
Conheça nossos serviços e comece a construir um futuro ESG hoje mesmo!
Uma gestão descomplicada dos resíduos sólidos torna a sua operação mais eficiente, ao mesmo tempo que reduz gastos e respeita a legislação ambiental. Mas, principalmente por falta de informação, muitas empresas não atingem o seu potencial máximo nesta área importante não só por aspectos de governança, mas também ambientais e sociais.
Por esse motivo, a Mazola Ambiental preparou um guia de práticas para facilitar a sua tomada de decisão. Continue a leitura e saiba como você pode implementar uma gestão descomplicada de resíduos sólidos na sua empresa.
A armazenagem de resíduos sólidos
Antes da destinação final, sua empresa precisa armazenar os resíduos sólidos que produz. E, sobretudo na parte da produção, é possível ser mais eficiente.
Você sabe quantos resíduos produz hoje? Se você não tem essa informação, detalhada em quantidades e qualidades, não saberá se tem condições de otimizar processos para produzir menos. Com menos resíduos, a logística de armazenagem é mais simples e, principalmente, mais barata.
Sobre os resíduos sólidos que você não tem como evitar, o que está sendo feito sobre a armazenagem? Ela respeita as especificidades de cada material? Há risco de contaminação? A segurança e o bem-estar dos colaboradores está garantida? Quais soluções podem ser aplicadas?
Categorias e logística
Cada resíduo possui necessidades especiais. Resíduos orgânicos do refeitório podem ser guardados em sacos plásticos, mas também precisam ser coletados semanalmente. Por outro lado, resíduos perigosos, como embalagens e filtros de óleo, além de exigirem tambores metálicos, costumam ficar sob sua guarda por um mês.
Além disso, quanto mais perigoso o resíduo, mais exigente é a legislação. Resíduos orgânicos só precisam de uma declaração da empresa coletora. Ao mesmo tempo, resíduos perigosos precisam de contrato firmado com operadores logísticos licenciados, com rigoroso controle de coleta e emissão de Certificados de Destinação Final.
Inclusive, olho na papelada, pois existe uma série de documentos obrigatórios para uma empresa poder gerenciar os seus resíduos. Só para exemplificar com alguns: Alvarás (de funcionamento e da vigilância sanitária), Certificado de Registro no Ibama, Certificados de Movimentação de Resíduos (CADRI, específico para o estado de São Paulo) e Autorização Interestadual para movimentação de resíduos perigosos.
Uma questão legal
Não só um comprometimento ético com o meio ambiente e a sociedade, mas também uma obrigação com a lei. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é de 2010 e tem alcance nacional, mas, com o propósito de dividir responsabilidades entre a cadeia produtiva, não é pioneira. Ainda em 2006, o estado de São Paulo instituiu a Lei nº 12.300, a Política Estadual de Resíduos Sólidos. Dois anos depois, em 2008, via decreto, o Governo Federal estabeleceu penas e infrações específicas para crimes ambientais.
Ao longo da década, mais estados foram implementando complementos à PNRS, adaptando o espírito da lei às suas realidades locais: Santa Catarina, Rio de Janeiro e Minas Gerais são exemplos de destaque nesse sentido.
Mais recentemente, como já falamos por aqui, medidas como o SINIR e o MTR foram adotadas. Assim, os entes da cadeia produtiva e, da mesma forma, à sociedade civil como um todo contam com mais transparência nos processos.
A gestão de resíduos sólidos é uma área em constante evolução
Não importa o quanto você saiba hoje. Amanhã, a gestão de resíduos pode sofrer uma atualização que mude todos os processos. Portanto, a nossa última dica é: esteja sempre aberto para mudar e se adaptar. Dessa forma, você se descomplica de verdade!
Em busca de um parceiro para ajudar você nessa empreitada? A Mazola Ambiental reúne experiência, eficiência e propósito, para que você desenvolva processos sob medida para a gestão dos resíduos sólidos da sua empresa.
Conheça mais dos nossos serviços clicando aqui e entre em contato conosco para saber mais.
Quantas empresas falam sobre consciência e sustentabilidade hoje em dia? Afinal, certas coisas são mais fáceis faladas do que feitas. Não é o caso da Mazola Ambiental. Por aqui, a mensagem institucional é parte do dia a dia!
Continue a leitura e saiba como mantemos o equilíbrio entre os aspectos ambientais, sociais e econômicos.
Sujou, limpou
As nossas atividades envolvem o manuseio direto com resíduos automotivos. A fim de que efluentes como óleos e graxas, inevitavelmente presentes nos uniformes dos colaboradores, poluam o meio ambiente, a Mazola Ambiental promove uma lavagem especial por conta própria.
Por meio de parcerias com empresas especializadas e homologadas, os uniformes sujos são levados, diretamente da nossa sede, para uma lavagem que trata os efluentes antes do descarte. Dessa forma, evitamos que o colaborador, ao lavar macacões, luvas e demais itens da sua indumentária de trabalho, poluam rios e mares com a água contaminada.
Consciência e sustentabilidade também no consumo de recursos
Ao mesmo tempo em que evita a poluição, a Mazola Ambiental busca evitar o desperdício. Uma das formas encontradas para unir a utilização inteligente a consciência e sustentabilidade foi a instalação de torneiras automáticas.
Segundo o Sindicato da Habitação de São Paulo, esse modelo proporciona economias entre 25% e 75% no consumo de água. Em um cenário de crise hídrica, com toda a certeza, esta é uma medida que, se adotada por todas, pode fazer a diferença.
Sob o mesmo ponto de vista, também substituímos nossas toalhas de papel por toalhas de pano. Estas, da mesma forma que as torneiras, promovem a economia de recursos naturais e reduzem custos operacionais.
Controle para o presente, educação para o futuro
Nenhum caminhão entra na Mazola Ambiental sem passar por uma medição de poluição. Assim, garantimos que apenas veículos com baixa emissão de CO2 possam fazer o descarte em nossas instalações (veja mais abaixo). Como resultado, estimulamos que nossos parceiros também invistam em sustentabilidade. Similarmente, a nossa frota passa por um rigoroso controle de qualidade, com vistorias regulares.
View this post on Instagram
Olhando para o futuro, promovemos a Ação Escola Empresa, que tem como objetivo a conscientização ambiental por meio de ações práticas de sustentabilidade e preservação do meio ambiente.
Consciência e sustentabilidade é deixar uma marca sem deixar um impacto
Ainda que a sustentabilidade esteja longe de ser alcançada, cada vez mais empresas buscam introduzi-la a suas práticas institucionais. Isso acontece, principalmente, porque o consumidor está se tornando mais consciente e optando, ativamente, por marcas ecologicamente responsáveis, socialmente conscientes e transparentes nas ações.
A Mazola Ambiental busca deixar a sua marca nos processos de gerenciamento de resíduos automotivos. Uma vez que a legislação exige a destinação ambientalmente correta, nossos esforços são para oferecer a melhor solução. Tudo pra facilitar o seu processo de escolha.
Sem impactar o meio ambiente com nossas atividades, deixamos a nossa marca nos processos da sua empresa, garantindo consciência e sustentabilidade, sem nunca esquecer da eficiência.
Conheça nossos serviços e comprove nossa qualidade!
A cena é quase parte do folclore nacional: se você caminhar o suficiente, vai encontrar um carro abandonado, enferrujando em alguma esquina da vizinhança. E, por mais que haja até certa poesia nas lembranças compartilhadas com estes veículos do passado, a questão da vida útil é um problema para a indústria automotiva. E a solução passa, sem dúvida, pela economia circular.
Dados de 2019 apontam que, só na cidade de São Paulo, recolhem-se mil veículos abandonados todos os anos. Em cada um deles, há matérias-primas que poderiam reduzir custos de produção, diminuir o impacto ambiental e gerar empregos. Como podemos mudar esta realidade?
Continue a leitura e descubra!
O que jogamos fora junto com um veículo?
Em primeiro lugar, um veículo tem muito mais componentes do que você imagina. É fácil lembrar da sucata metálica e dos pneus. Mas, junto com os quilômetros rodados, vão também a tinta da lataria, fios, óleos, tecidos e estofamento, além de plástico e, em alguns modelos, até mesmo madeira. Todos estes componentes, se devidamente tratados, poderiam seguir cumprindo sua função em outros veículos ou migrar para funções novas.
Mas isso é uma solução parcial. Veículos em final de vida útil são um problema ambiental e de saúde pública e precisam de uma abordagem estrutural.
A economia circular.
Sem economia circular, nosso padrão de consumo é insustentável
A Confederação Nacional da Indústria aponta que, nos últimos 30 anos, desenvolvemos tecnologia e aumentamos produtividade de tal forma que conseguimos extrair 40% mais valor econômico das matérias-primas. O problema, entretanto, é que a demanda por elas aumentou 150% no mesmo período.
Isso mostra como a economia linear, na qual produtos têm vida útil definida, não suporta mais os nossos padrões de consumo. Assim sendo, mesmo que não nos importássemos com o meio ambiente, não apostar na economia circular simplesmente nos obrigaria a parar de consumir.
Consumir menos insumos por veículo utilizado, emitir menos gases de efeito estufa, gerar menos resíduos e reciclar ao máximo é o início. Mas precisamos ir além. Toda a indústria precisa ser redesenhada. Dessa forma, as matérias-primas poderão ser utilizadas indefinidamente. Por analogia, pense no carro velho citado no início deste texto. Ao ser descartado, além das matérias-primas perdidas, um novo veículo teve de ser fabricado. Tornar processos e produtos mais eficientes economizaria recursos não só da indústria, mas também do consumidor, que precisaria desfrutar de seus produtos por mais tempo.
O que você pode fazer agora?
A Política Nacional de Resíduos Sólidos já torna os entes da cadeia produtiva corresponsáveis pela destinação final dos seus resíduos. Por que não contar com o apoio de uma empresa certificada pela ISO 9001 e pela ISO 14001 para cuidar disso com o máximo de eficiência? A Mazola Ambiental atende a pontos geradores e indústria com gerenciamento de resíduos para remanufatura. Nossa logística reversa permite captar uma peça no final da vida útil e retorná-la à fábrica de origem. Lá, ela se torna uma peça remanufaturada, de igual qualidade e durabilidade que as novas, mas até 40% mais barata. Além disso, processos como o RecFil, pioneiro na América Latina, atuam para que o processamento de filtros, como o de óleo, combustível e ar, recupere os componentes dos resíduos, com separação do líquido e sólido e, posteriormente, metal e não-metal, com a destinação ambientalmente correta.
Conheça mais sobre os nossos serviços e transforme passivos em vantagens estratégicas.
O conceito de economia verde está longe de ser novo. Cunhado em 2008 no Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, ele prevê a geração de empregos e a produção de renda, desde que paralela à preservação de recursos e à redução dos riscos ambientais. Dessa forma, busca-se preservar o planeta e garantir o bem-estar social.
Após um 2020 de isolamento social e redução na produção econômica, a retomada é o momento ideal para uma mudança de mentalidade. Por isso, mercados como o automotivo precisam ficar atentos ao que a sociedade espera deles.
Alinhamento a um padrão de consumo mais consciente
Consumo consciente é aquele que gera o menor impacto ambiental possível. Pesquisa de 2020, divulgada pela Agência CNI de Notícias, aponta que 38% dos brasileiros estão preocupados com os impactos da produção sobre o meio ambiente. A mesma pesquisa apontou que não apenas existe uma preocupação: 62% dos brasileiros já boicotaram marcas que maltrataram animais ou cometeram crimes ambientais.
Isso significa que, cada vez mais, as pessoas estão atentas para a procedência dos produtos, qual a melhor forma de usá-los e como devem ser descartados. Portanto, práticas sustentáveis, aliadas a uma comunicação eficiente, se tornaram diferenciais competitivos.
E essa tendência de economia verde também se faz presente no setor automotivo.
Revitalizando o setor automotivo com a economia verde
Práticas desagradáveis, ainda que pontuais, construíram uma reputação para o setor automotivo. Só para exemplificar, ir ao mecânico fazer um pequeno reparo e descobrir a “urgência” para trocar inúmeras peças. Trocas que, muitas vezes, não pareciam necessárias.
As pessoas não querem trocar peças automotivas, a menos que seja o momento necessário. Além de ser uma economia financeira, há a economia de recursos na indústria e a redução de resíduos. Essa mentalidade aparece para reduzir o consumo, mas também está presente na hora de consumir. Em outras palavras: os consumidores buscam cada vez mais por empresas atentas ao meio ambiente.
Quando é realmente necessária, a troca pode ser feita com peças remanufaturadas. Assim, garante-se não só economia de aquisição, como também a mesma qualidade e durabilidade de uma peça nova, estimulando a prática da logística reversa.
Nesse cenário, a economia verde deve ser a solução. Principalmente, em um momento no qual as empresas buscam por formas de retomar a produtividade, mas ainda precisam cortar gastos. Além disso, a responsabilidade ambiental é lei no Brasil, por meio da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Empresas do setor automotivo precisam atualizar seus processos, visando aumentar a eficiência e reduzir os desperdícios, cuidando do gerenciamento de resíduos de forma igualmente eficiente. Para isso, conte com a Mazola Ambiental, empresa certificada pela ISO 9001 e pela ISO 14001. Conheça mais de nossos serviços.
Apesar de representar emprego e renda para pessoas e um bem coletivo para a sociedade, a reciclagem no Brasil tem um imenso potencial inexplorado. Dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) apontam, por exemplo, R$14 bilhões perdidos por falta de reciclagem. Todos os anos, são 12 milhões de toneladas de resíduos sólidos desperdiçados.
Encarando pelo lado positivo, esse potencial ainda inexplorado oferece grande margem de crescimento. E nós já temos condições de alcançá-la!
Números (e um pouco de análise)
A World Wildlife Fund (WWF) aponta o Brasil como o quarto maior produtor de lixo plástico do mundo. Das 11,3 milhões de toneladas, apenas 1,28% são reciclados. Em contraste com a média global, estamos longe dos já baixos 9% de resíduos reciclados no mundo.
O serviço de coleta seletiva, básico para separar os resíduos, está presente em apenas 17% dos municípios brasileiros, segundo a ONG Compromisso Empresarial de Reciclagem (Cempre). Isso impede, sobretudo, que as também escassas centrais de triagem trabalhem em suas capacidades máximas. Não chegam resíduos o suficiente.
Como resultado, temos um sistema falho, reforçado pela falta de conhecimento público. Em 2018, o Ibope verificou que 66% da população sabe “pouco ou nada”, sobre coleta seletiva. Não por acaso, 40% de todo o nosso lixo é descartado inadequadamente.
Mas espere: há esperança!
A PNRS e a reciclagem no Brasil
Para que possamos escrever uma nova página da reciclagem no Brasil, precisamos assumir duas frentes de ação. A primeira, nós – e você! – estamos fazendo aqui: informação.
A sociedade precisa entender a importância econômica, ecológica e social da reciclagem no Brasil. Mudar padrões de consumo, mas principalmente mudar a forma como lida com seus resíduos. O mesmo vale para empresas.
E, como falamos acima, este artigo encerra com otimismo! A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que completou 10 anos em 2020, possui estratégias para reduzir a geração de lixo, além de estabelecer metas e, acima de tudo, processos para aumentar nossa capacidade de reciclar resíduos para 30% do que produzimos anualmente. Basta cumprir o que está escrito.
Nesta cadeia de agentes, entra a Mazola Ambiental: somos uma empresa certificada pela ISO 9001 e pela ISO 14001, o que atesta nossa eficiência e nossa transparência em processos de coleta, triagem, gerenciamento, logística reversa e destinação de resíduos, com foco na indústria automotiva.
Oferecemos soluções corporativas que impactam positivamente cada indivíduo da sociedade. Quer conhecer mais sobre nossos serviços? Clique aqui.
A logística reversa é a resposta da indústria a uma necessidade cada vez maior. É preciso reduzir a quantidade de resíduos descartados no ambiente. A fim de oferecer à população produtos de qualidade e que, ao mesmo tempo, não causem um esgotamento de recursos naturais, a logística reversa atua para que mais resíduos possam ser reaproveitados. Isso, entretanto, resulta em novos produtos de igual qualidade e durabilidade, como falamos aqui.
Com atuação em grandes centros industriais do Brasil, a Mazola Ambiental traz novidades para você. Leia para saber como a logística reversa vem sendo tratada em diferentes regiões do país!
São Paulo: aliança com o setor privado
O estado de São Paulo possui a maior economia do Brasil. De acordo com isso, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) tem um dos planos para a logística reversa mais ambiciosos e estruturados. A partir de 2011, ele começou a implementar programas-piloto com indústria e importadores. Esta fase durou até 2015, quando a ampliação gradual incluiu comércio e municípios. Atualmente, com previsão de conclusão em 2025, o plano de São Paulo visa consolidar os avanços da sua estratégia na legislação.
Em complemento à Política Nacional de Resíduos Sólidos, a legislação de São Paulo determina ações, procedimentos e meios específico. Com a finalidade de viabilizar tanto a coleta quanto a restituição de resíduos sólidos, São Paulo cria condição para mais reaproveitamento e destinações ambientalmente adequadas. Tudo isso levando em conta o que o setor privado traz de retorno e aprimorando processos.
Rio de Janeiro: facilitar a logística reversa é lei
No estado do Rio de Janeiro, a entrega voluntária de resíduos para a logística reversa é tratada pela Resolução Inea nº 183. Ela exige a instalação de Pontos de Entrega Voluntária. Assim, todas as áreas de comercialização, beneficiamento ou tratamento de embalagens e produtos pós-consumo oferecem uma comodidade ao consumidor final.
Nestes locais, resíduos como pneus inservíveis, óleos lubrificantes e lâmpadas são armazenados, esperando por sua destinação final.
Paraná: pré-requisito em contratos
O estado do Paraná, por sua vez, estabeleceu que contratos de prestação de serviço só podem ser feitos com empresas que façam recolhimento e destinação final de resíduos.
Objetivo de grandes empresas, os contratos públicos agora são limitados a quem adota processos em prol da sustentabilidade. Só para exemplificar, fornecedores de pneus, lâmpadas e higiene pessoal precisam ser responsáveis pelos resíduos para firmar contratos com o Governo do Estado.
Rio Grande do Sul e a logística reversa em grupos temáticos de Canoas
O Conselho Estadual do Meio Ambiente (CONSEMA) demonstra uma preocupação especial com baterias de chumbo ácido. Utilizadas em automóveis e motocicletas, quando em desuso, devem retornar à fábrica de origem, de acordo com a Resolução CONSEMA nº414/2019.
No município de Canoas, similarmente, há um plano de implementação para a logística reversa. Separando os principais tipos de resíduo em grupos temáticos de trabalho, Canoas torna os ajustes sofisticados dos processos mais eficientes, pois são aplicados a categorias que atual de forma semelhante.
Canoas trabalha para que seja possível ajustar as propostas globais às suas particularidades locais. Por isso, se compromete ao engajamento nas esferas superiores de poder (estadual e federal), como pode ser visto aqui.
Como adotar a logística reversa na sua empresa
Para coleta, armazenamento, triagem e destinação final de resíduos automotivos, conte com a experiência de uma empresa com as certificações ISO 9001 e ISO 14001. A Mazola Ambiental trabalha dentro da legislação aplicável em cada região. Oferecemos, ao mesmo tempo, eficiência e transparência para a sua operação.